5 de outubro de 2005

Pesca no cais do “The Cliff Bay” (04-10-2005)

Apesar de ser véspera de feriado, ou talvez mesmo por isso, não foram muitos os que responderam à chamada a este passatempo. Mas como vão ver a seguir, poucos mas bons.

O Cliff Bay goza de uma localização privilegiada, que oferece panoramas fantásticos sobre o Atlântico e a baía e anfiteatro do Funchal, pelo que mesmo para aqueles que como eu não foram lá para dar banho à minhoca, foram umas horas bem passadas à beira mar.


Quem veio para pescar, depressa escolheu o lugar para o fazer e não tardou a lançar a linha à água.


Enquanto o primeiro peixito demorava a morder o isco, os participantes foram aproveitando a visão um belo final de tarde, que nem o céu forrado poderia estragar.


Casadinhos de fresco, o Alexandre e a Lúcia lá foram trabalhando em equipa.


Finalmente, ao fim de 45 minutos sem ver uma barbatana, este cagão lá mordeu o anzol do António e, embora de pequena dimensão, veio animar o ambiente e elevar o moral das hostes.


Mantendo-se fieis ao espírito do passatempo, o Nuno e o Luís lá foram escolhendo o melhor camarão, quem sabe se para preservar (e engordar) as espécies que nadam ao largo do Funchal.


Coincidência ou reencontro com o passado recente?

Nem de propósito, o António trazia vestida a t-shirt da Reserva Natural das Ilhas Desertas e passa o “Gavião” frente a nós, de regresso de mais uma excursão.


Até aqui só tinham mordido o isco um par de pequenos cagões. Coisa pouca. O Luís finalmente apanhou de uma só tirada mais um par de peixitos, que o Nuno se apressou a apanhar.


E vão quatro...


Decidido a melhorar o score, o Luís colou-se um pedaço ao Nuno para ver se desvendava algum segredo.


E parece que resultou, mas pouco. Logo de seguida apanhou este balão de água que tenta fazer-se passar por peixe. Será que tem espinhas?


Embora não pudessem participar, o Diamantino e a Carla aproveitaram uma pausa no trabalho para vir dar algum apoio moral aos participantes. Pela análise da pescaria até aquela altura, bem precisavam.


Acabou por ser o Nuno a apanhar o primeiro exemplar com uma dimensão razoável para a grelha.


Quem estava um pedacinho triste até esta altura era o Beto. Depois de todo o esforço de organização e de tentar atrair tudo o que nadasse ao isco, finalmente conseguiu apanhar qualquer coisa. Mas ainda não é este que pesa 500 kg... Pescadores...


O Alexandre deve ter merecido o prémio da originalidade: pescou um peixe pelo rabo em vez de pela boca, coisa rara. Devia ir a passar distraído.

Mas o que interessa é que foi o suficiente para sair do zero.


Mas o casal parece que estava predestinado a destacar-se neste fim de tarde. Não tardou muito a que a Lúcia apanhasse o afonsinho que acabou por ser o maior exemplar pescado nesta sessão. Mais uma da concorrência (a pequena trocou-nos pelo Royal Savoy - seria motivo aceitável para divórcio, mas ainda não eram casados nessa altura) com a mania de querer ganhar fora de casa.


Por sua vez, o Bica (mais um da concorrência, vindo do Riu Palace Madeira), parece que também aproveitou o cair da noite para apanhar a primeira de várias lulas.


Por esta hora, já o cabaz com o peixinho apanhado mostrava este aspecto mais preenchido e colorido. Um pouco de tudo para todos os gostos.


Até este que parecia querer escapar voando.


Já passava um pouco da hora prevista para terminar (tinhamos pensado em 3 horas, mas estava tão agradável e o peixe não parava de picar, pelo que acabámos por ficar ainda mais um par de horas), quando os juízes desceram ao cais para avaliar o rendimento dos concorrentes. O Eng. Carlos e o seu assistente Élvio não parecem muito impressionados.


A assistência apoiou de todas as formas possíveis cada um dos participantes. Aqui o Bruno transformou o telemóvel em lanterna para que o Nuno pudesse desembaraçar a linha com mais facilidade.


E aqui está o Sr. Bica orgulhoso da pescaria. Lamento, mas não vai chegar para os teus 600 hóspedes...


Como sempre, há um bom número de membros DisPorto Bay que tem de ficar no local de trabalho para que outros possam participar. Foi o caso do Alberto, um dos principais mentores deste passatempo, mas não perdeu tempo a vir ao “The Cliff Bay” para conferir os resultados logo que saiu do Porto Santa Maria. Aqui na companhia do presidente do Clube, parecem ambos satisfeitos.


Hora de acabar e arrumar os equipamentos, e tirar uma foto do grupo para a posteridade. Ficou a vontade unânime de repetir mais sessões como esta.


E um último olhar para uma das mais bonitas visões que a noite madeirense proporciona.