25 de fevereiro de 2007

Passeio pedestre:
Levada do Alecrim - Ribeira do Lageado -
Lagoa do Vento - Rabaçal (03-02-2007)

Para arrancar com o terceiro ano de actividade do nosso DisPorto Bay, juntaram-se mais uma vez ali abaixo do Eden Mar 24 membros e amigos, estreando a nossa bandeira número 2.
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De propósito ou não, a Serra d’Água ficava em caminho para o passeio do dia, pelo que ninguém se fez rogado para uma breve paragem, que até os nossos colegas do Rio de Janeiro a esta hora já devem adivinhar que foi mesmo para uma ponchinha.
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O Lino e o Agostinho, estreantes nas nossas actividades, talvez por isso mesmo, optaram por jogar pelo seguro, não fosse a poncha influenciar o desempenho durante o percurso pedestre. Curiosamente, iniciámos este ano com mais estreantes que participantes habituais.
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Mais uma subida pela Encumeada até ao Paul da Serra e chegámos finalmente ao nosso destino, o “parque de estacionamento” junto ao tanque de carga do Rabaçal. O panorama limpo pelo vale da Ribeira da Janela descansou-nos quanto às condições climatéricas. Inverno? Qual Inverno?
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Arrumados os carritos, aqui vamos nós.
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Talvez por ser a estreia da bandeirinha, alguém se lembrou que era boa hora para tirar mais uma foto de grupo com a dita. O azul é mesmo bonito.
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Mais à frente, já na levada do Alecrim, a Linda assumiu-se como porta-bandeira para este percurso e ganhou asas de borboleta mesmo sem Red Bull.
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Depois destas partidas falsas, finalmente todo o grupo se alinhou pela beira da levada e deu início à primeira etapa que nos levaria à sua origem na Ribeira do Lageado.
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Um pouco mais à frente encontrámos um pequeno tanque onde a Ribeira do Alecrim se cruza com a levada.
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Nesta parte, a vegetação ainda permitia boas vistas para o lado da estrada, onde tinhamos iniciado o passeio, e pelo vale da Ribeira da Janela abaixo.
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De repente surge-nos o primeiro “obstáculo”, um pequeno desnível na levada, que além de nos “obrigar” a subir alguns degraus nos permitiu apreciar um pequeno “rápido” na levada.
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A partir daí a levada continua serpenteando por um bosque onde domina a urze.
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A espaços esta levada recolhe a água de diversos regatos.
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O aparecimento de algumas lagoas abaixo da levada indica que já estamos perto da sua origem.
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Que é aqui, neste belo recanto onde encontramos uma das diversas cascatas da Ribeira do Lageado. Quem achar que a imagem estática é pouco, pode clicar na foto abaixo para ver um pequeno filme que o Celso captou com um simples telemóvel (requer QuickTime). As coisas que a tecnologia moderna permite...
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Ansiosa por experimentar aquela água tão pura e cristalina a nossa amiga Rita depressa descobriu que além disso é bem fria.
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Depois de uma sessão de fotos, onde certamente não ficou um centímetro por registar, estava na hora de retemperar forças.
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E até houve quem encontrasse uma “mesinha” só para duas.
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Mas ainda tinhamos muito para andar e retomámos o percurso da levada que já haviamos feito, em busca da vereda que nos levaria ao destino seguinte, mais abaixo, a Lagoa do Vento.
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E com a visão do início da vereda, o grupo percebeu que a descida não seria tão simples como o percurso plano da levada, com o piso escorregadio nalguns pontos a exigir cuidados redobrados.
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Antes de nos embrenharmos na floresta ainda pudemos apreciar uma bela panorâmica sobre o vale.
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A partir daí a descida fez-se calma e cuidadosamente através de um cenário que alguns consideraram quase de conto-de-fadas. Na verdade, neste dia vários participantes descobriram uma ilha da Madeira que nem imaginavam existir.
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Musgo e os caprichos da natureza permitem formações curiosas como este “bando de aves”.
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Durante a descida fomos encontrando regularmente pequenos cursos de água, enriquecendo o cenário, sem apresentar obstáculos complicados.
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Mais uma pequena escultura natural, onde alguns viram um rapaz de braços esticados. Mas não foram unânimes.
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De repente vemos o topo da parede rochosa da Lagoa do Vento, indicando que já estamos quase a terminar a descida.
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Através do arvoredo já se vê o verde intenso da lagoa...
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... que nos aparece em todo o seu esplendor assim que saímos da cobertura do bosque.
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Embora a cascata tenha um caudal pouco vistoso, ainda permite esta vista curiosa do seu interior.
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No extremo oposto da lagoa, de onde as águas caem para o “Risco” pode-se ver um panorama deslumbrante, com a levada do Risco em primeiro plano, algumas dezenas de metros mais abaixo.
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A Maria José e a Cizaltina parecem ter esperança numa boleia que as leve vereda acima. Pouca sorte...
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Tomamos o caminho para a última secção do passeio, em direcção ao Rabaçal, não perdendo uma última chance de ver as águas de verde tão intenso quanto transparente.
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“O quê? Vamos ter de subir isto tudo outra vez?” 20070203-vs-8313

“Sim...”
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Os cortes necessários para manter a passagem livre na vereda chamaram a atenção da D. Rita que ficou encantada com os múltiplos tons de castanho.
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Mas quem preferisse os verdes ficou certamente mais bem servido.
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Finalmente aparece o alcatrão da estrada do Rabaçal, símbolo de “regresso” à civilização.
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E agora falta saber quem quer regressar lá acima à estrada principal a pé, ou comodamente sentado no vai-vém. 20070203-fc-5014

Surpreendemente, ou talvez não, a maioria decidiu pôr as botas estrada fora e só mesmo meia dúzia cederam ao apelo do comodismo.
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Pouco visivel nas fotos neste dia, foi o Beto que foi ficando na retaguarda do pelotão, entregando-se ao novo hobby — a fotografia. Mais um. Tinhamos esperança que fosse colocar os resultados no blog dele — o FishFrenzie - mas até agora nada. Pode ser que se lá forem fazer uma visita ele se entusiasme.
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Cá estão os comodistas. E vão chegar lá acima antes de nós. Mas não muito :o)
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Uma última passagem pela Ribeira do Alecrim, que alaga a própria estrada.
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E finalmente, já no topo, perto dos automóveis, de onde se podem ver as casas do Rabaçal no meio de um mar de verde.
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A boa disposição inicial a manter-se até ao fim.
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E mais cinco minutos de repouso aproveitando para admirar este cenário majestoso.
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Paragem seguinte, na Encumeada, onde nos esperava um derradeiro “esforço”: matar a fome, que ninguém veio para dietas.
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O fumo das semilhinhas também veio compor a atmosfera rústica que nos rodeava.
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E quem ficou manifestamente surpreso pela positiva com este repasto foi o John George, que vai ficando mais “amadeirado” a cada vez que nos acompanha nestas jornadas.
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Entretanto a Linda depressa se fez amiga da cadela da casa que, diz ela, é certamente holandesa porque diz “woof-woof” em vez de “au-au”. Por mim desconfio... uma cadela holandesa que fala sem rrrrrrrrrr... Pode lá ser?
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Entretanto o Orlando quis botar discurso. Mas ficou com a voz embotada e nada lhe saiu. Faz lembrar o nosso presidente. Será que temos candidato?
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No entanto, solidariamente a Daniela aplaudiu efusivamente. O que fez logo notar que o NiQuitin não anda lá a dar grande resultado.
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Para terminar a nossa cadela “holandesa” ainda teve direito a limpeza facial completa. Ficou um mimo. E parece que gostou do tratamento.
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Segunda tentativa de discurso. E mais uma vez as palavras custaram a sair. Temos mesmo candidato a presidente.
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Para terminar, mais um pouco de animação. Surgiram logo uns punhados de moedas e no final das apostas nem se percebeu bem quem ganhou. Mas foi animado.
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Quem não estivesse interessado na jogatana ainda se podia deliciar com a vista para a Serra d’Água e um belo fim de tarde, apesar do céu carregado.
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Cá fora ainda restaram umas mãos que quiseram tirar a desforra. Há almas que parece que nunca estão satisfeitas :o) 20070203-vs-8466

E por isso mesmo, a caminho de casa, ainda houve quem desse um pulinho ao Number 2 para beber uma poncha (de tangerina, claro) em honra do presidente ausente.
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Venham mais dias cheios como este. E arrependa-se quem não veio!