16 de maio de 2005

3ª Caminhada DisPorto Bay: Queimadas - Caldeirão Verde - Caldeirão do Inferno (15-05-2005)

Eram 10 e meia de uma manhã soalheira de Domingo, quando os 15 elementos do DisPorto Bay que participaram nesta caminhada se reuniram, como vem sendo hábito, junto ao Eden Mar.

Por volta do meio dia, lá chegámos às Queimadas, dando logo início ao percurso de cerca de 16 quilómetros. Algumas posturas mais cabisbaixas devem ter sido motivadas pelo insucesso em encontrar na subida de Santana para o local uma tasquinha que servisse uma bebida para elevar o ânimo.

Mais à frente começaram a aparecer as primeiras cascatas. Infelizmente, apesar dos sorrisos, não eram de Coral.

Ainda agora começámos e o presidente do grupo e o aprendiz de guia já não se entendem na direcção a tomar. A Fabiana parece dizer ao seu Davide “estamos perdidos e o Alexandre tem um ar pensativo do tipo julgava que isto era só seguir a levada”.

Apesar de não serem audíveis, os pensamentos do Alexandre tinham mesmo razão, por isso retomámos sem demora esta bonita caminhada.

Pouco depois, um dos pontos altos da caminhada, e momento raro na vida de qualquer madeirense - encontramos um espécime ainda incorrupto da fauna endémica da ilha, um canis minimus madeirensis, vulgo “cachorro”. Apesar de visivelmente perturbado pela presença do nosso numeroso grupo ainda fomos a tempo de capturar este acontecimento para a posteridade:

Mas o esplendor da natureza madeirense não se esgota neste mamífero errante:

Dá para perguntar onde estavam guardados estes cachecóis dos Lampiões estes anos todos. Ouvem falar em Caldeirão do Inferno e lá temos de levar com o cheiro das bolas de naftalina (nota para o presidente do grupo - temos de pensar em fazer algum merchandising DisPorto Bay para evitar dar argumentos a estes penetras):


Se há coisa que não falta nesta levada são recantos para tirar bonecos para mais tarde recordar.


Até parece que daria para fazer a levada de kayak. Infelizmente para alguns, só parece.


Que praga. Nem aqui a TMN nos deixa em paz. Parece que alguém se esqueceu de avisar que dificilmente estaria a horas de almoçar no Funchal. Por falar nisso, nem a horas de jantar...

Sorte a Ritinha não ter reparado na aranha que tem mesmo à frente da testa. Com a fome que ela já tinha nesta altura...

E por falar em fome, está na hora da primeira pausa para um lanchinho.

Não é à toa que se trabalha uns anos na EDP: o casal Harthun era seguramente o mais bem equipado para atravessar furados. Além dos panamás protectores que devem ter dado muito jeito nas zonas de tecto baixo, as lamparinas eram do melhor.


Olhando para o sorriso omnipresente da Linda dá pena não poder incluir neste blog o impagável sotaque holandês. Por isso quem quiser saber como é, não falhe a próxima caminhada.

Um aparte para quem ainda não fez esta caminhada porque acha que não tem coração para aqueles precipícios: estes 20 metros de levada são o que se poderia considerar a parte pior. Por isso não é desculpa. Para a próxima vão.

Alguns elementos do grupo a considerarem seriamente a hipótese de uma banhoca nas águas convidativas da lagoa do Caldeirão Verde:

Continua...

1 Comentário(s):

Blogger RodiNet disse...

Rodolfo Gouveia - Pois é, a minha condição física não era a melhor, estava mesmo com todos os músculos do meu corpito doridos, à hora que tentaram ligar-me estava de cama. Se bem que esse passeio seria uma das minhas últimas escolhas, pois já o fiz "N" vezes e acho-o naturalmente pouco apelativo. Espero que tenha sido divertido...

18 maio, 2005 00:24  

ESCREVER UM COMENTÁRIO

<< Home