7 de agosto de 2005

Arranjos florais no Montado dos Aviceiros (07-08-2005)

Com os fins de semana que têm estado forrados há quem me pergunte à segunda-feira de onde eu venho queimado. A resposta é simples: acima das nuvens o sol brilha sempre.

E foi isso mesmo que fizemos este Domingo: subimos à Boca da Corrida, um pouco acima do Jardim da Serra, e fomos parar no meio do arraial de S. Cristóvão, que ali é festejado todos os anos por esta altura.


E enquanto uns carregavam os materiais necessários para a demonstração, outros foram direitos à barraquinha da ginjinha (incluindo o fotógrafo e o repórter - opinião geral: estava muito boa).


E passar por este local sem apreciar o panorama fantástico sobre o Curral das Freiras só é desculpável em dia forrado.


Mas pernas ao caminho. Embora o percurso fosse relativamente curto o Sol estava abrasador e as sombras rareavam.


Para Sul as vistas abrangem desde o Funchal até às serras do Campanário, com o mar sempre como fundo. Estamos a cerca de 1300 metros de altitude.


Aqui está a Carlota. Esta amostrinha de gente gosta de ser primeira em tudo pelo que já nos habituamos a vê-la quase sempre pelo lado de trás. É que esta papa-léguas tem uma passada que só mesmo a própria sombra consegue ultrapassar.


Quanto à Bárbara optou por um ritmo mais apropriado para a caça aos gafanhotos. E tem jeito.


Entretanto as nossas amigas Graça e Fátima foram apanhando mais algumas folhas e galhos secos para utilizar mais tarde.


Ora bem, vaquinhas a pastar ao longe (não muito longe) é sinal que estamos a chegar ao nosso destino. Tudo isto a pouco mais de 30 minutos a pé do que se convencionou chamar civilização.


Chegados ao Montado dos Aviceiros ainda há umas quantas coisas para preparar. Felizmente e como é seu apanágio o Duarte é um anfitrião com uma solução pronta para cada situação e ainda mal recebemos as boas vindas já estamos a caminho de ter um grelhador para a nossa espetada. Supimpa!


Ao mesmo tempo o Suzano, apontado como mestre cozinheiro de plantão, já está ocupado a preparar carnes e condimentos para as bocas que se adivinham esfomeadas não tarda muito.


Quem não tinha tarefa atribuída descobriu que no Montado não faltam motivos de interesse. A Ritinha, por inclinação natural, foi direita ao galinheiro e se o Suzano não se despacha ainda vamos ver galinha no espeto para o almoço.


Houve quem preferisse recantos mais pacificos e adequados à meditação, como a Márcia, que estreou o "banquinho da stupa".


Aqui, um dos trolhas que participou na construção do monumento tibetano garante à Directora de RH do Porto Bay que não houve recurso a mão de obra ilegal para o efeito. Foi empregue exclusivamente pessoal do DisPorto Bay em regime de voluntariado. Nem ao Domingo a Dra. Teresa descansa.

À direita, o Pedro parece que gostou das bandeirolas tibetanas e fez questão de posar para a posteridade.


O dono da casa sabe muito bem que o ambiente é propício a uma boa sesta e vai daí cá está ele a antecipar-se aos nossos desejos. O espírito Porto Bay está bem representado aqui nos Aviceiros: "A home away from home".


E houve quem aproveitasse logo, como a Margarida e a Inês. Parecem uns anjinhos. Parecem...


Entretanto a preparação do almoço continuava a ocupar uma boa parte dos elementos do grupo: a Maria e a Rita trataram das semilhinhas...


...enquanto o Carlos, a Lurdes e a Rita (outra vez, não é? Há papinha, ela está...) se desdobram na colocação dos pedaços de carne nos espetos.


E no controle do braseiro já temos o António e a Silvia, esta utilizando uma técnica que mostra grande potencial para a nossa equipa de matraquilhos.


A convidada especial do dia foi a Aurora da Olimar, aqui na companhia da Filipa.


Finalmente à mesa. Já demorava. E a conversa está interessante.

Quanto ao almoço em si, os convivas não regatearam os elogios e arrependa-se quem não foi.


Agora caras e caros, a hora de revelar um segredo: como se faz um verdadeiro “pau de poncha”!


E agora sim. Afinal foi para isto que viemos. O espectáculo vai começar e a audiência perfila-se ordeiramente para assistir.


O evento em si — demonstração de arranjos florais — acabou por tornar-se num programa duplo: o António roubou um pedaço da mesa de trabalho e começou a preparar poncha para todos os presentes, com a assistência profissional da Maria.

Pelo interesse que despertou e pela qualidade do produto apetece dizer “Com António e Maria há poncha todo o dia!”


Ao lado, a Graça e a Fátima foram mostrando como é tão simples fazer coisas bem bonitas com o que a natureza nos dá. Pelo menos parece simples...


Não levou muito tempo a que o público de palmo e meio percebesse alguns truques do métier e viesse apresentar os seus trabalhos a concurso: apreciem os arranjos da Carlota e da Maria.


E aqui está o fruto da imaginação e bom gosto das nossas duas tutoras — uma tarde bem empregue.


Terminada a demonstração, ficou tempo livre para dedicar ao que mais apetecesse.

A Cathy, por exemplo, sucumbiu finalmente ao convite irresistível da esteira e mergulhou numa sesta, perante o olhar atento da família de pavões que reside no Montado. Se olharem com atenção poderão ver algumas das crias que nasceram recentemente.


O mesmo fizeram a Lurdes e a Catarina. Tardaram em participar numa actividade DisPorto Bay, mas parece que ficaram rendidas.


Apesar de os arranjos terem terminado, o António não perdeu o balanço e continuou a produzir ponchinhas a um ritmo que os presentes tinham dificuldade em acompanhar.

Mas pela cara da Silvia dá para perceber a qualidade da bebida gostosa.


Mas houve quem ainda não tivesse esgotado a adrenalina e preferiu dedicar-se a alguns jogos activos — o clã Sousa optou pelos discos voadores.


Que acabou por transformar-se num jogo didáctico em que todos os pequenos participaram — "bola no chão, busca lixo e joga no saco".

Boa maneira de garantir que deixámos o Montado limpinho como o encontrámos.


Para terminar, uma disputa entre mães (e num caso, pré-mamã) com as filhas à garupa.

Vitória para a dupla Lurdes-Maria, a mostrar que a experiência conta muito nestas competições.


Esta foto faz-me pensar num slogan familiar: “I love sleeping @ Porto Bay”. Mas infelizmente para a Cathy o serviço de despertar funcionou mesmo...


O relato já vai longo. Mas em nome das duas dúzias de pessoas da família DisPorto Bay que partilharam este dia aqui fica uma nota final de agradecimento pelo acolhimento, disponibilidade e paciência que os nossos anfitriões nos presentearam neste dia.

Um muito obrigado ao Duarte, à D. Nucha e à Isabel.

1 Comentário(s):

Blogger AMOTEMAR disse...

Boca da corrida-Caminho para o ceu!"Acima das nuvens o sol brilha sempre"
é verdade:)

11 dezembro, 2010 11:26  

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