27 de novembro de 2005

Está visto que o pessoal deste clube é bastante tímido



Mais um que descobrimos, graças ao poder do Google. Não havia necessidade.

Afinal parece que o Sr. Orlando Pereira, que até já foi notícia aqui no blog, é um pedaço mais envergonhado do que aparenta: também já tem o seu próprio blog, o MADEIRASurf, mas esqueceu-se de avisar-nos.

Por isso vamos lá tirá-lo da clandestinidade e fazer uma visita ao madeirasurf.blogspot.com.

21 de novembro de 2005

Intro de Natal no site www.portobay.com:
Um vício para aprendizes de música e não só


Eu sei que esta notícia é praticamente inútil: tenho a certeza que quase todos os que estão a ler estas linhas vão todos os dias ao www.portobay.com.

Mas, para os mais distraídos, aqui vai a primeira boa sugestão de Natal deste ano: logo que acabem de ler este blog vão de imediato ao site dos nossos hotéis - logo a abrir tem um postal de Natal interactivo onde os viciados em campaínhas e sininhos se vão perder.

Parabéns à Meio por um trabalho que saiu melhor que a encomenda.

Não quer esperar para ler o resto? Então jingle já aqui.

Sugestão de Visita:
Bis Bis — o blog da Associação dos Amigos do Parque Ecológico do Funchal

Acabou de ser inaugurada a edição virtual do jornal “Bis Bis” — o orgão de divulgação das actividades da A.A.P.E.F.

Coincidindo com a “8ª Mostra de Actividades” e a aquisição do Montado do Cabeço da Lenha — uma propriedade localizada a norte do Chão da Lagoa que será dedicada à reflorestação e à preservação da flora e vegetação indígena —, esta Associação prepara-se para entrar em 2006 num novo ciclo de acentuado crescimento. Tudo boas notícias para quem deseja manter esta ilha (ou pelo menos uma parte dela) como um dos paraísos terrestres.

Endereço: bisbis.blogspot.com

Exposição Fotográfica
na Casa do Tibete da Madeira



Parece que este final do ano fervilha de pequenos e grandes eventos para ocupar os momentos que sobram.

A Casa do Tibete na Madeira organizou este ano duas expedições a terras longínquas — ao Butão e ao Sul da Índia, de que alguns de vós provavelmente terão lido as crónicas que saíram no Diário — das quais resultaram alguns milhares de fotos, de grande beleza e/ou exotismo, como a que podem ver abaixo.

Nas tardes de 1 a 4 de Dezembro, uma selecção das melhores fotos estará em exibição nas instalações da Casa do Tibete na Madeira, na Rua das Mercês, 34, Sala E.

Os interessados poderão obter mais informações pelos telefones 291281079 ou 965076687, ou visitar o site em casatibete.pt.vu.

11 de novembro de 2005

8ª Mostra de Actividades
da Associação dos Amigos
do Parque Ecológico do Funchal


Tempo para uma sugestão de visita.

A partir da próxima 2ª feira, 14 de Novembro, no átrio da Câmara Municipal do Funchal, estará em exibição a 8ª Mostra de Actividades da Associação de Amigos do Parque Ecológico do Funchal.

Será uma oportunidade de apreciar o que este grupo de amantes da natureza têm feito pela protecção e recuperação florestal na ilha da Madeira.

A exposição será inaugurada na 2ª feira pelas 17:30, e manter-se-à aberta ao público até 25 de Novembro, durante o horário normal de funcionamento da C.M.F.


Passeio fotográfico Take-Digital
“Outono Digital 2005”:
a Galeria do Rodolfo

Como tínhamos anunciado há algum tempo, realizou-se no passado fim de semana o 1º passeio fotográfico Take-Digital, sob o tema “Outono Digital 2005”.

Pelo menos 3 membros da família DisPorto Bay participaram neste evento. As fotos já estão a começar a aparecer no site do Take-Digital e quem estiver disposto a esperar um bom pedaço (estão em alta resolução e cada concorrente apresenta cerca de 15 fotos) pode ir lá ver, clicando aqui.

Um dos participantes, e também organizador, foi o nosso colega Rodolfo Gouveia, já bem conhecido por quem costuma visitar este blog. Por isso, para os menos pacientes, aqui ficam as fotos que ele apresentou a concurso, em formato reduzido, acompanhadas pelos comentários do próprio autor.

Se quiserem ver alguma foto nas dimensões originais com melhor definição, no fundo a versão do autor, basta clicarem na respectiva foto.

Tema: Animais


Atento
Guardem a foto, ponham no tamanho normal e olhem bem para o olho dele(a).
Abertura: f3,6
Velocidade: 1/80
Focagem: 33 mm


Bissss...
Foi substituído o fundo da imagem por uma paisagem também conseguida no passeio, aplicando depois a ferramenta Blur.
Abertura: f3,6
Velocidade: 1/60
Focagem: 69 mm


Tema: Floresta


Reflexo
Fiz uma imagem de reflexo não centrada, levando a quem a observe a olhar para o centro da foto.
Abertura: f3,2
Velocidade: 1/40
Focagem: 10 mm


Perdido
Com edição em PhotoShop, da esquerda para a direita a cor natural vai-se desvanecendo.
Abertura: f3,2
Velocidade: 1/20
Focagem: 18 mm


Tema: Movimento


A Caminho
Edição das cores em PhotoShop e o céu foi substituído por um tirado no passeio. O céu que estava antes magoava os olhos de tanta claridade.
Abertura: f4,0
Velocidade: 1/80
Focagem: 7 mm


Por Entre
Imagem captada real (técnica de zoom manual). Retirado nevoeiro com edição Photoshop.
Abertura: f3,2
Velocidade: 1/20
Focagem: 8 mm


Tema: Outono

À Espreita
Substituída a imagem de fundo (parte superior), por uma tirada no passeio.
Abertura: f4,5
Velocidade: 1/60
Focagem: 10 mm

Um dia de Outono
Duplicada a imagem, posta em preto e branco uma delas e depois repostas as cores mais suavizadas.
Abertura: f4,5
Velocidade: 1/5
Focagem: 7 mm


Tema: Paisagem Humanizada

Em Conjunto
Retirado em PhotoShop um fio que estava atravessado à frente das àrvores.
Abertura: f4,0
Velocidade: 1/100
Focagem: 23 mm

Pegadas
Efeitos de tonalidade das cores em PhotoShop.
Abertura: f2,8
Velocidade: 1/20
Focagem: 7 mm

Vida Hurbana
Panorâmica. Resultado de 3 fotos tiradas com tripé montadas com o programa Panorama Composer.
Abertura: Várias
Velocidade: Várias
Focagem: Várias


Tema: Paisagem Natural

Natureza Morta
 
Abertura: f2,8
Velocidade: 1/20
Focagem: 7 mm

Verde Vivo
Foi avivada a cor verde ao colocar as outras cores em preto e branco.
Abertura: f2,8
Velocidade: 1/30
Focagem: 7 mm


Tema: Plantas

Amanhecer Molhado
As fotos das plantas tiveram o mesmo tratamento de PhotoShop. Duplicada a imagem, convertida a preto e branco e "pintado" só o que interessava a partir da imagem duplicada a cores.
Abertura: f5,0
Velocidade: 1/100
Focagem: 11 mm


Singular
As fotos das plantas tiveram o mesmo tratamento de PhotoShop. Duplicada a imagem, convertida a preto e branco e "pintado" só o que interessava a partir da imagem duplicada a cores.
Abertura: f4,0
Velocidade: 1/50
Focagem: 7 mm

Nota final: As fotos no geral foram todas tiradas em resolução de 3 megapixels em formato Fine.

9 de novembro de 2005

Apanhado nas garras do leão?



O presidente do clube viajou por uns dias até à Alemanha para receber um prémio lá para o hotel da zona velha onde faz um biscate como director - já agora os parabéns sinceros cá do pessoal para todos os que lá trabalham a tempo inteiro: estepilha, não é todos os anos nem todos os hotéis que se podem gabar de ganhar um Holly da TUI.

Mas isso é o que menos interessa neste artigo. É que mão bilhardeira fez-nos chegar este instantâneo obtido numa das ruas de Munique.

Das duas, uma: ou é excesso de confiança ou, mais provável, deixou-se caír nas garras do leão.


Mais um apanhado



Acabámos de descobrir mais um hobby do nosso hiperactivo colega do The Cliff Bay, o Rodolfo. Abençoado Google.

O gosto pela fotografia já lhe conhecíamos - por várias vezes contribuiu com fotos bem bonitas para este blog. Mas também tem o seu próprio photoblog onde poderão apreciar os trabalhos que tem vindo a fazer, sobretudo macros de flores.

Por enquanto não em grande número, por provável falta de tempo - bom material não lhe falta, como já deu mostras nos exemplos que nos ofereceu - mas pode ser que se o feedback de colegas e amigos aumentar, ele perca a timidez e a forretice e coloque mais fotos online.

Quem quiser fazer uma visita, o endereço é http://www.treklens.com/members/RodiNet/

Para terminar, uma nota para todos os membros do clube e amigos. Se mais alguém por aí tiver hobbies ou sugestões que queira partilhar neste espaço...

1 de novembro de 2005

6ª Caminhada Porto Bay:
Rabaçal - Risco - 25 Fontes - Túnel do Rabaçal
(1-11-2005)

Como tem sido hábito ultimamente, o Rei Sol decidiu fazer-nos companhia em mais uma actividade, aproveitando um feriado a meio da semana.

Mesmo assim, parece que a malandrice invadiu os membros do nosso grupo e, entre incertezas e cancelamentos de última hora, acabaram por comparecer apenas 10 pessoas.

Mas como viriam a demonstrar pelo dia fora, o ditado cumpriu: poucos mas (muito) bons — mesmo as meninas da concorrência.

Novidades desta vez foram a estreia de mais uma Pestaninha — a Rosália, sempre colada ao maridinho de fresco, o nosso Beto —, e as também nossas Tânia e Cátia.

Compareceram todos à hora marcada no local do costume, e logo se puseram a caminho da primeira paragem e ponto de encontro com os restantes 2 participantes.


A primeira paragem, já quase se pode dizer obrigatória, foi ali para a Serra d'Água e uma boa desculpa para tomar uma ponchinha retemperadora.

Juntaram-se ao grupo, este redactor e o Kevin, que até perto do Natal estará a tomar conta do Montado dos Aviceiros, casa onde o clube DisPorto Bay tem sido sempre alvo de boas vindas (se não sabem do que estou a escrever podem dar uma vista de olhos no histórico deste blog).



A subida para o Paúl da Serra premiou-nos com panoramas fantásticos sobre o vale da Ribeira Brava e os picos da cordilheira central.

Chegados à câmara de carga onde começa a estreita estrada que nos leva até lá abaixo às casas do Rabaçal, deu para perceber que iríamos encontrar muita gente pelo caminho, pelo elevado número de carros estacionados.

Mas com a confiança dada pelo fecho deste troço de alcatrão ao trânsito, lá fomos estrada abaixo espalhados por toda a via.


Algumas centenas de metros após o início encontrámos o primeiro caudal de água, a bonita Ribeira do Alecrim, que alimenta a Levada das 25 Fontes.


Quase a chegar às casas da Rabaçal, encontrámos finalmente a primeira e única viatura durante o percurso, que faz o vai-vêm todo o dia entre as casas e a estrada principal, para quem quiser poupar as pernas. Custo para um percurso são € 2 — quem optar por fazer ida e volta paga € 3.


Uma pausa curta junto às casas de abrigo, permitiu apreciar alguns recantos bem bonitos deste recanto paradisíaco.


Se gostava de ter um mobiliário de jardim como este, dou-lhe uma pista: não deve encontrar na IKEA.




Terminada a pausa, iniciámos então uma pequena descida até ao nível da Levada do Risco.


Não demorámos muito a chegar à primeira bifurcação. O Carlos queria já cortar caminho e descer directo para as 25 Fontes...


... mas os 900 metros que nos faltavam para a cascata do Risco acabaram por se revelar curtos para tanta coisa bonita e, por isso mesmo, longos no tempo por causa das inúmeras paragens que todos os membros aproveitaram para tirar uma foto para a posteridade.



Valeu a pena. Coroada pela cascata da Lagoa do Vento, umas dezenas de metros acima de nós, a cascata do Risco é com certeza um dos locais mais bonitos da ilha.




Quem não achou graça ao fecho da levada neste ponto foram o Carlos e o António, que gostariam de ter passado pelo interior da cascata. Também eu. Segurança a quanto obrigas...


Hora de voltar atrás em busca da vereda para descer para a Levada das 25 Fontes. Lá em baixo já se pode entrever através do arvoredo o troço de levada que começa junto à ponte sobre a Ribeira Grande.


A partir daqui deu para começar a perceber onde andava toda a gente que tinha deixado os carros lá em cima, a que se juntam as que vêm em caminhadas organizadas pelas agências de viagem. Foi sempre a crescer até chegarmos à ponte sobre a Ribeira Grande.

Se quiserem evitar estes grandes ajuntamentos, talvez seja melhor fazer algum trabalho de casa e ver quais são os dias da semana em que há mais caminhadas programadas nas brochuras das agências, e tentar evitá-los.





Uma subidinha até à Levada das 25 Fontes. A minha reputação deve ter ficado de rastos quando disse que depois disto não havia muito mais para subir e descer. Mais à frente vão perceber porquê.


Chegados à levada e ultrapassados os grupos mais lentos, o trânsito aligeirou e deu para até alguns dos participantes brincarem ao longo do caminho, como a Adriana. No entanto, apesar de ser um trajecto bem acessível, recomenda-se mais cuidado pois abundam as pedras cobertas de lama e musgo que se tornam bastante escorregadias.


Esta parte do percurso proporciona vistas muito bonitas, alternando entre zonas descobertas que permitem olhar pelo vale abaixo, e as zonas com cobertura de arvoredo mais densa.



O colorido das vestes dos caminhantes sobre a ponte das 25 Fontes, no meio do verde dominante, permite entrever o nosso destino. Estamos quase a chegar.


Nesta caminhada, o presidente do clube lançou para o ar uma nova ideia — a organização de danças de salão. E alguém parece que já começou a praticar...


As 25 Fontes! Para mais tarde recordar...



E, perdoem algum defeito na colagem, aqui está a cascata em toda a sua extensão.


As partes laterais deste recanto estão cobertas pelos verdes luxuriantes que toda esta humidade alimenta.


Olhando da lagoa para baixo, pode-se ver a ponte que passa sobre a Ribeira da Água Negra e o vale que lhe serve de moldura. Às vezes também se vê a Adriana.


Por esta altura já os estômagos estavam a dar horas e nada melhor que aproveitar a beira da levada junto à ponte e o Sol acolhedor para um lanchinho.



Um último olhar para o ramal que encaminha a água das 25 fontes para a levada. Hora de regressar.



Já a tínhamos visto no caminho de entrada, mas aqui fica para os interessados, o detalhe do início da vereda que desce para a Levada da Rocha Vermelha, 100 metros abaixo.




Novamente na ponte sobre a Ribeira Grande. Olhando para baixo pudemos ver uma mistura colorida de água, vegetação e rocha.


De volta à vereda para o Rabaçal, passámos o desvio que sobe em direcção às casas, optando por seguir em frente em direcção ao túnel do Rabaçal. Quem for com atenção ao lado oposto à levada acaba por reparar noutra vereda que também permite descer até à Levada da Rocha Vermelha que já mencionámos acima.



Aqui foi dada a última hipótese a todo o grupo de seguir pela via mais fácil. Estamos cerca de 150 metros (na vertical) directamente abaixo das casas do Rabaçal, onde podemos chegar por esta vereda. A partir daí bastaria apanhar a carrinha vai-vém até à estrada onde deixámos os nossos carros.

Mas ainda era cedo, o dia estava bonito e parece que foi unânime seguir pelo túnel montanha dentro para a vertente Sul, para o lado dos lombos da Calheta.


Aqui, junto à entrada do túnel, pudemos observar uma confluência de origens de água: a levada das 25 Fontes que seguimos até aqui, o ramal que traz a água da levada do Risco (100 metros acima) e ainda a Ribeira do Alecrim — um reencontro do início da caminhada que o António decidiu ir explorar.



Como já verificámos em algumas caminhadas anteriores, parece que para entrar em alguns destes túneis a fé ajuda.

Neste caso não se deixem intimidar. Na verdade, este é talvez o furado mais alto e com o piso mais regular que já encontrámos nestas andanças. Parece que foi feito para poder ser atravessado a cavalo. Ou pelo menos de pónei... e faz-se em apenas 10 minutos, ou pouco mais.


Lá dentro as Pestaninhas andaram sempre em bom ritmo. De tal forma que não demorou a vermos luz ao fundo do túnel.


Depois daquela escuridão, a profusão de luz à saída quase cegava. Aqui encontrámos a casa dos levadeiros. Para a esquerda a levada segue vale abaixo em direcção à central hidroeléctrica da Calheta. Para a direita a vereda que nos leva de regresso à estrada.




Entretanto esta cena leva-me a pensar que teria graça elas passarem isto de saltos altos...


Chegámos à estrada que desce do Rabaçal para a Calheta. Bom, e aqui é onde teria sido bom termos deixado os carros... Poupáva-nos quase 3 quilómetros estrada acima.




Chegados ao cimo podemos ver para Norte as casas do Rabaçal e para o lado oposto a levada das 25 Fontes a serpentear vale abaixo.


Finalmente, com a zona de estacionamento à vista, um último olhar para o vale da Ribeira da Janela. E uma oportunidade para rever o mapa do nosso trajecto.

Próxima paragem: Bica da Cana.



Aqui está o tacho de barro que acabou por ficar conhecido como o “Assador do Desespero”.


Já na Bica da Cana começámos os preparativos para assar as castanhas. Fazer um bom lume por vezes pode ser mais complicado do que parece. Mas entretanto o vinho seco foi alegrando o espírito e a Marisa foi golpeando as castanhas.




Os motivos ainda estão por descobrir. Houve quem dissesse que era porque as castanhas levam mesmo muito tempo a assar, outros puseram o defeito no assador e também quem não achasse boa ideia molhar as castanhas antes de as pôr a assar.

A verdade é que demorava em dar uma trinca numa castanha assada como deve ser. Vai daí, seguindo as memórias de infância de alguns participantes optou-se por jogar directamente as castanhas nas brasas.


Cansadas de esperar, as três pequenas da foto decidiram aproveitar o lume deixado pelos vizinhos da lareira do lado e avançaram por conta própria.


E pela cara de gozo da Adriana, parece que resultou.


Mas tudo acabou em bem e as castanhas começaram a sair como queríamos (bem, para falar verdade algumas saíram queimadotas, mas é sempre assim, não é?). Fechámos esta parte do dia com nota positiva.


Com o frio que estava a ficar, ficou a parte “pior” para o fim — convencer o grupo a dar mais um pulo ao miradouro da Bica da Cana e assistir a um espectáculo difícil de descrever em fotos, quanto mais por palavras.



O Pináculo vai merecer uma visita nossa um dia destes, pela levada da Serra (dá para perceber na foto) até ao Lombo do Mouro. E por trás, afogada em nuvens de algodão, está escondida a Encumeada.


Como acabei de escrever, as fotos não fazem justiça ao que os nossos olhos viram, mas foi o que se pode arranjar.




E agora as fotos que ficam para recordação. A Adriana e a Cátia parece que têm uns agasalhos uns números acima. Mas que importa? Desde que o frio fique de fora...


Enfiámos o Kevin entre o Beto e o António para ele poder mandar lá para os amigos no Connecticut e mostrar que as fotos da Madeira não são truques de Photoshop.


Mas se toda a gente estava com frio alguém pode explicar o que faz o tipo da direita com uma simples t-shirt?


No regresso aos carros, agora de frente para o Sol que se escondia no horizonte, aqui fica mais um par de momentos. Recomenda-se.



Mas ainda não estávamos com vontade para ir para casa, e só um lanchinho e umas castanhas deixaram um vazio no estômago da maioria.

Na falta de uma boa ideia para encontrar uma sopa de tomate e cebola no caminho para o Funchal, acabámos na "Galinha Dourada" em Câmara de Lobos. Sopa não havia, mas as espetadas e o franganito estavam óptimas.

De qualquer forma foi lançada mais uma ideia: criar um roteiro madeirense da Sopa de Tomate e Cebola. Já colocámos na lista os mais óbvios. Ficamos à espera de mais sugestões vossas. Por favor enviem por e-mail ou deixem aqui nos comentários.

Já quase de saída, de repente alguém reparou numa cadeira vazia na cabeceira da mesa e perguntou: "Olhem, onde é que está a Dora?"