Passeio pedestre:
Levada do Alecrim - Ribeira do Lageado -
Lagoa do Vento - Rabaçal (03-02-2007)
Para arrancar com o terceiro ano de actividade do nosso DisPorto Bay, juntaram-se mais uma vez ali abaixo do Eden Mar 24 membros e amigos, estreando a nossa bandeira número 2.

De propósito ou não, a Serra d’Água ficava em caminho para o passeio do dia, pelo que ninguém se fez rogado para uma breve paragem, que até os nossos colegas do Rio de Janeiro a esta hora já devem adivinhar que foi mesmo para uma ponchinha.

O Lino e o Agostinho, estreantes nas nossas actividades, talvez por isso mesmo, optaram por jogar pelo seguro, não fosse a poncha influenciar o desempenho durante o percurso pedestre. Curiosamente, iniciámos este ano com mais estreantes que participantes habituais.

Mais uma subida pela Encumeada até ao Paul da Serra e chegámos finalmente ao nosso destino, o “parque de estacionamento” junto ao tanque de carga do Rabaçal. O panorama limpo pelo vale da Ribeira da Janela descansou-nos quanto às condições climatéricas. Inverno? Qual Inverno?

Arrumados os carritos, aqui vamos nós.

Talvez por ser a estreia da bandeirinha, alguém se lembrou que era boa hora para tirar mais uma foto de grupo com a dita. O azul é mesmo bonito.

Mais à frente, já na levada do Alecrim, a Linda assumiu-se como porta-bandeira para este percurso e ganhou asas de borboleta mesmo sem Red Bull.

Depois destas partidas falsas, finalmente todo o grupo se alinhou pela beira da levada e deu início à primeira etapa que nos levaria à sua origem na Ribeira do Lageado.

Um pouco mais à frente encontrámos um pequeno tanque onde a Ribeira do Alecrim se cruza com a levada.

Nesta parte, a vegetação ainda permitia boas vistas para o lado da estrada, onde tinhamos iniciado o passeio, e pelo vale da Ribeira da Janela abaixo.



De repente surge-nos o primeiro “obstáculo”, um pequeno desnível na levada, que além de nos “obrigar” a subir alguns degraus nos permitiu apreciar um pequeno “rápido” na levada.



A partir daí a levada continua serpenteando por um bosque onde domina a urze.



A espaços esta levada recolhe a água de diversos regatos.




O aparecimento de algumas lagoas abaixo da levada indica que já estamos perto da sua origem.

Que é aqui, neste belo recanto onde encontramos uma das diversas cascatas da Ribeira do Lageado. Quem achar que a imagem estática é pouco, pode clicar na foto abaixo para ver um pequeno filme que o Celso captou com um simples telemóvel (requer QuickTime). As coisas que a tecnologia moderna permite...

Ansiosa por experimentar aquela água tão pura e cristalina a nossa amiga Rita depressa descobriu que além disso é bem fria.



Depois de uma sessão de fotos, onde certamente não ficou um centímetro por registar, estava na hora de retemperar forças.

E até houve quem encontrasse uma “mesinha” só para duas.

Mas ainda tinhamos muito para andar e retomámos o percurso da levada que já haviamos feito, em busca da vereda que nos levaria ao destino seguinte, mais abaixo, a Lagoa do Vento.

E com a visão do início da vereda, o grupo percebeu que a descida não seria tão simples como o percurso plano da levada, com o piso escorregadio nalguns pontos a exigir cuidados redobrados.

Antes de nos embrenharmos na floresta ainda pudemos apreciar uma bela panorâmica sobre o vale.

A partir daí a descida fez-se calma e cuidadosamente através de um cenário que alguns consideraram quase de conto-de-fadas. Na verdade, neste dia vários participantes descobriram uma ilha da Madeira que nem imaginavam existir.


Musgo e os caprichos da natureza permitem formações curiosas como este “bando de aves”.




Durante a descida fomos encontrando regularmente pequenos cursos de água, enriquecendo o cenário, sem apresentar obstáculos complicados.



Mais uma pequena escultura natural, onde alguns viram um rapaz de braços esticados. Mas não foram unânimes.



De repente vemos o topo da parede rochosa da Lagoa do Vento, indicando que já estamos quase a terminar a descida.


Através do arvoredo já se vê o verde intenso da lagoa...

... que nos aparece em todo o seu esplendor assim que saímos da cobertura do bosque.




Embora a cascata tenha um caudal pouco vistoso, ainda permite esta vista curiosa do seu interior.


No extremo oposto da lagoa, de onde as águas caem para o “Risco” pode-se ver um panorama deslumbrante, com a levada do Risco em primeiro plano, algumas dezenas de metros mais abaixo.





A Maria José e a Cizaltina parecem ter esperança numa boleia que as leve vereda acima. Pouca sorte...

Tomamos o caminho para a última secção do passeio, em direcção ao Rabaçal, não perdendo uma última chance de ver as águas de verde tão intenso quanto transparente.

“O quê? Vamos ter de subir isto tudo outra vez?”
“Sim...”


Os cortes necessários para manter a passagem livre na vereda chamaram a atenção da D. Rita que ficou encantada com os múltiplos tons de castanho.

Mas quem preferisse os verdes ficou certamente mais bem servido.







Finalmente aparece o alcatrão da estrada do Rabaçal, símbolo de “regresso” à civilização.


E agora falta saber quem quer regressar lá acima à estrada principal a pé, ou comodamente sentado no vai-vém.
Surpreendemente, ou talvez não, a maioria decidiu pôr as botas estrada fora e só mesmo meia dúzia cederam ao apelo do comodismo.

Pouco visivel nas fotos neste dia, foi o Beto que foi ficando na retaguarda do pelotão, entregando-se ao novo hobby — a fotografia. Mais um. Tinhamos esperança que fosse colocar os resultados no blog dele — o FishFrenzie - mas até agora nada. Pode ser que se lá forem fazer uma visita ele se entusiasme.


Cá estão os comodistas. E vão chegar lá acima antes de nós. Mas não muito :o)

Uma última passagem pela Ribeira do Alecrim, que alaga a própria estrada.

E finalmente, já no topo, perto dos automóveis, de onde se podem ver as casas do Rabaçal no meio de um mar de verde.

A boa disposição inicial a manter-se até ao fim.

E mais cinco minutos de repouso aproveitando para admirar este cenário majestoso.

Paragem seguinte, na Encumeada, onde nos esperava um derradeiro “esforço”: matar a fome, que ninguém veio para dietas.



O fumo das semilhinhas também veio compor a atmosfera rústica que nos rodeava.

E quem ficou manifestamente surpreso pela positiva com este repasto foi o John George, que vai ficando mais “amadeirado” a cada vez que nos acompanha nestas jornadas.


Entretanto a Linda depressa se fez amiga da cadela da casa que, diz ela, é certamente holandesa porque diz “woof-woof” em vez de “au-au”. Por mim desconfio... uma cadela holandesa que fala sem rrrrrrrrrr... Pode lá ser?

Entretanto o Orlando quis botar discurso. Mas ficou com a voz embotada e nada lhe saiu. Faz lembrar o nosso presidente. Será que temos candidato?

No entanto, solidariamente a Daniela aplaudiu efusivamente. O que fez logo notar que o NiQuitin não anda lá a dar grande resultado.


Para terminar a nossa cadela “holandesa” ainda teve direito a limpeza facial completa. Ficou um mimo. E parece que gostou do tratamento.

Segunda tentativa de discurso. E mais uma vez as palavras custaram a sair. Temos mesmo candidato a presidente.

Para terminar, mais um pouco de animação. Surgiram logo uns punhados de moedas e no final das apostas nem se percebeu bem quem ganhou. Mas foi animado.


Quem não estivesse interessado na jogatana ainda se podia deliciar com a vista para a Serra d’Água e um belo fim de tarde, apesar do céu carregado.


Cá fora ainda restaram umas mãos que quiseram tirar a desforra. Há almas que parece que nunca estão satisfeitas :o)
E por isso mesmo, a caminho de casa, ainda houve quem desse um pulinho ao Number 2 para beber uma poncha (de tangerina, claro) em honra do presidente ausente.

Venham mais dias cheios como este. E arrependa-se quem não veio!

De propósito ou não, a Serra d’Água ficava em caminho para o passeio do dia, pelo que ninguém se fez rogado para uma breve paragem, que até os nossos colegas do Rio de Janeiro a esta hora já devem adivinhar que foi mesmo para uma ponchinha.

O Lino e o Agostinho, estreantes nas nossas actividades, talvez por isso mesmo, optaram por jogar pelo seguro, não fosse a poncha influenciar o desempenho durante o percurso pedestre. Curiosamente, iniciámos este ano com mais estreantes que participantes habituais.

Mais uma subida pela Encumeada até ao Paul da Serra e chegámos finalmente ao nosso destino, o “parque de estacionamento” junto ao tanque de carga do Rabaçal. O panorama limpo pelo vale da Ribeira da Janela descansou-nos quanto às condições climatéricas. Inverno? Qual Inverno?

Arrumados os carritos, aqui vamos nós.

Talvez por ser a estreia da bandeirinha, alguém se lembrou que era boa hora para tirar mais uma foto de grupo com a dita. O azul é mesmo bonito.

Mais à frente, já na levada do Alecrim, a Linda assumiu-se como porta-bandeira para este percurso e ganhou asas de borboleta mesmo sem Red Bull.

Depois destas partidas falsas, finalmente todo o grupo se alinhou pela beira da levada e deu início à primeira etapa que nos levaria à sua origem na Ribeira do Lageado.

Um pouco mais à frente encontrámos um pequeno tanque onde a Ribeira do Alecrim se cruza com a levada.

Nesta parte, a vegetação ainda permitia boas vistas para o lado da estrada, onde tinhamos iniciado o passeio, e pelo vale da Ribeira da Janela abaixo.



De repente surge-nos o primeiro “obstáculo”, um pequeno desnível na levada, que além de nos “obrigar” a subir alguns degraus nos permitiu apreciar um pequeno “rápido” na levada.



A partir daí a levada continua serpenteando por um bosque onde domina a urze.



A espaços esta levada recolhe a água de diversos regatos.




O aparecimento de algumas lagoas abaixo da levada indica que já estamos perto da sua origem.

Que é aqui, neste belo recanto onde encontramos uma das diversas cascatas da Ribeira do Lageado. Quem achar que a imagem estática é pouco, pode clicar na foto abaixo para ver um pequeno filme que o Celso captou com um simples telemóvel (requer QuickTime). As coisas que a tecnologia moderna permite...

Ansiosa por experimentar aquela água tão pura e cristalina a nossa amiga Rita depressa descobriu que além disso é bem fria.



Depois de uma sessão de fotos, onde certamente não ficou um centímetro por registar, estava na hora de retemperar forças.

E até houve quem encontrasse uma “mesinha” só para duas.

Mas ainda tinhamos muito para andar e retomámos o percurso da levada que já haviamos feito, em busca da vereda que nos levaria ao destino seguinte, mais abaixo, a Lagoa do Vento.

E com a visão do início da vereda, o grupo percebeu que a descida não seria tão simples como o percurso plano da levada, com o piso escorregadio nalguns pontos a exigir cuidados redobrados.

Antes de nos embrenharmos na floresta ainda pudemos apreciar uma bela panorâmica sobre o vale.

A partir daí a descida fez-se calma e cuidadosamente através de um cenário que alguns consideraram quase de conto-de-fadas. Na verdade, neste dia vários participantes descobriram uma ilha da Madeira que nem imaginavam existir.


Musgo e os caprichos da natureza permitem formações curiosas como este “bando de aves”.




Durante a descida fomos encontrando regularmente pequenos cursos de água, enriquecendo o cenário, sem apresentar obstáculos complicados.



Mais uma pequena escultura natural, onde alguns viram um rapaz de braços esticados. Mas não foram unânimes.



De repente vemos o topo da parede rochosa da Lagoa do Vento, indicando que já estamos quase a terminar a descida.


Através do arvoredo já se vê o verde intenso da lagoa...

... que nos aparece em todo o seu esplendor assim que saímos da cobertura do bosque.




Embora a cascata tenha um caudal pouco vistoso, ainda permite esta vista curiosa do seu interior.


No extremo oposto da lagoa, de onde as águas caem para o “Risco” pode-se ver um panorama deslumbrante, com a levada do Risco em primeiro plano, algumas dezenas de metros mais abaixo.





A Maria José e a Cizaltina parecem ter esperança numa boleia que as leve vereda acima. Pouca sorte...

Tomamos o caminho para a última secção do passeio, em direcção ao Rabaçal, não perdendo uma última chance de ver as águas de verde tão intenso quanto transparente.

“O quê? Vamos ter de subir isto tudo outra vez?”

“Sim...”


Os cortes necessários para manter a passagem livre na vereda chamaram a atenção da D. Rita que ficou encantada com os múltiplos tons de castanho.

Mas quem preferisse os verdes ficou certamente mais bem servido.







Finalmente aparece o alcatrão da estrada do Rabaçal, símbolo de “regresso” à civilização.


E agora falta saber quem quer regressar lá acima à estrada principal a pé, ou comodamente sentado no vai-vém.

Surpreendemente, ou talvez não, a maioria decidiu pôr as botas estrada fora e só mesmo meia dúzia cederam ao apelo do comodismo.

Pouco visivel nas fotos neste dia, foi o Beto que foi ficando na retaguarda do pelotão, entregando-se ao novo hobby — a fotografia. Mais um. Tinhamos esperança que fosse colocar os resultados no blog dele — o FishFrenzie - mas até agora nada. Pode ser que se lá forem fazer uma visita ele se entusiasme.


Cá estão os comodistas. E vão chegar lá acima antes de nós. Mas não muito :o)

Uma última passagem pela Ribeira do Alecrim, que alaga a própria estrada.

E finalmente, já no topo, perto dos automóveis, de onde se podem ver as casas do Rabaçal no meio de um mar de verde.

A boa disposição inicial a manter-se até ao fim.

E mais cinco minutos de repouso aproveitando para admirar este cenário majestoso.

Paragem seguinte, na Encumeada, onde nos esperava um derradeiro “esforço”: matar a fome, que ninguém veio para dietas.



O fumo das semilhinhas também veio compor a atmosfera rústica que nos rodeava.

E quem ficou manifestamente surpreso pela positiva com este repasto foi o John George, que vai ficando mais “amadeirado” a cada vez que nos acompanha nestas jornadas.


Entretanto a Linda depressa se fez amiga da cadela da casa que, diz ela, é certamente holandesa porque diz “woof-woof” em vez de “au-au”. Por mim desconfio... uma cadela holandesa que fala sem rrrrrrrrrr... Pode lá ser?

Entretanto o Orlando quis botar discurso. Mas ficou com a voz embotada e nada lhe saiu. Faz lembrar o nosso presidente. Será que temos candidato?

No entanto, solidariamente a Daniela aplaudiu efusivamente. O que fez logo notar que o NiQuitin não anda lá a dar grande resultado.


Para terminar a nossa cadela “holandesa” ainda teve direito a limpeza facial completa. Ficou um mimo. E parece que gostou do tratamento.

Segunda tentativa de discurso. E mais uma vez as palavras custaram a sair. Temos mesmo candidato a presidente.

Para terminar, mais um pouco de animação. Surgiram logo uns punhados de moedas e no final das apostas nem se percebeu bem quem ganhou. Mas foi animado.


Quem não estivesse interessado na jogatana ainda se podia deliciar com a vista para a Serra d’Água e um belo fim de tarde, apesar do céu carregado.


Cá fora ainda restaram umas mãos que quiseram tirar a desforra. Há almas que parece que nunca estão satisfeitas :o)

E por isso mesmo, a caminho de casa, ainda houve quem desse um pulinho ao Number 2 para beber uma poncha (de tangerina, claro) em honra do presidente ausente.

Venham mais dias cheios como este. E arrependa-se quem não veio!